quarta-feira, 23 de julho de 2025
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Além do campo: Clássico deste sábado pode trazer nova marca histórica

por Redação

Neste sábado (25), às 16h30, Avaí e Figueirense se enfrentam no Estádio da Ressacada para mais um Clássico. Em campo, a velha rivalidade centenária entre os clubes e fora dele o confronto dos números. Não há entendimento sobre números exatos dos confrontos e cada time usa a estatística a seu favor. Para o Avaí, são 457 jogos, com 153 vitórias do Avaí, 145 empates e 159 vitórias do Figueirense. Já para o alvinegro, são 453 jogos, com 160 vitórias, 145 empates e 148 vitórias do Leão da Ilha.

Pelo número de empates, no qual ambos concordam, se tira uma ideia das intenções de cada um. O Avaí considera as partidas de torneio início, competição já extinta e que tinha jogos com menos de 90 minutos, além de dois confrontos do torneio citadino no qual o rival não compareceu e foi anotado o WO. Já o Figueirense, desconsidera esses dois WO citados e computa apenas os jogos de torneio início no qual saiu vencedor. Enfim, rivalidade até nos números.

Mas em uma estatística os dois concordam: os clássicos na Ressacada. Pelo fato do estádio ser considerado novo, tendo sido inaugurado em 1983, fica muito mais fácil coletar e armazenar dados, diferente do que ocorria no início do Século XX, nas primeiras décadas de fundação de cada um dos clubes. Com isso, os números atuais trazem um equilíbrio grande e que pode ter uma reviravolta neste sábado. São 76 jogos, 24 vitórias do Avaí, 24 vitórias do Figueirense e 29 empates. Uma nova vitória do Leão faz com que o time assuma vantagem no confronto sob seus domínios, algo que não ocorre desde 1989. Os dados são do pesquisador Spyros Apóstolo Diamantaras.

Apesar da marca, os personagens da partida tratam com seriedade e cautela, até pela natureza do confronto. “É um jogo especial, em todos os estados que a gente disputa é algo especial que muda, por muitas vezes, o patamar de um clube. Quando você consegue ganhar um clássico pega a energia necessária para poder seguir bem. Então, realmente é algo difícil. O que a gente foca muito é dentro da estratégia e da evolução que a gente precisa dando informações para os atletas estarem tranquilos.”, comentou o técnico Thiago Carvalho em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (24).

Patrick Floriani / Figueirense F.C.

O comandante alvinegro confia que “blindar” os atletas de pressões externas seja o caminho, para que eles tenham total atenção apenas no jogo. “É bem difícil, mas a ideia é que a gente foque muito nas correções, nessa evolução, porque eu acho que é o que vai trazer vitórias para gente. Espero que a gente consiga fazer isso bem para esse clássico”, concluiu. 

Pelo lado avaiano, quem falou também em entrevista coletiva nesta sexta-feira (24) foi o zagueiro e capitão Eduardo Brock. Ele que ficou de fora da última partida, frente o Caravaggio, devido ao choque de cabeça que sofreu no empate contra o Brusque pela segunda rodada. O atleta deve retomar a condição de titular e é mais um que reforça a importância da partida.

“O clássico sempre é um jogo importante, independente se você pode considerar um divisor de águas ou não. É um jogo que você tem que vencer por tudo que gera um clássico, né? Sei disso, acredito que a gente está num processo de evolução, de crescimento, de trabalho, de conhecimento do seu colega. Eu acho que a forma que o Enderson quer jogar está começando a aparecer, porém, é claro que tem que ter alguns acertos e isso só vem com o tempo”, disse o zagueiro.

O defensor também sente internamente que essa marca é importante para o torcedor avaiano e que será um combustível a mais amanhã (25). “O clássico sempre é diferente, independente de onde seja. Mas aqui eu já senti uma necessidade do clássico entre os torcedores e até mesmo pessoas que trabalham no clube.

Guilherme Griebler / Avaí F.C.

De que uma semana e meia atrás já vinham falando sobre o clássico e nós teríamos que ter os pés no chão de visualizar a próxima partida sempre, mas agora chegou o clássico e o que importa é a gente estar bem preparado, é o jogador saber o que tem que ser feito, é saber que um clássico se entra na partida para vencer”, conclui.

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