Foto: Reprodução Canal Figueiraço
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Ídolo da torcida alvinegra e ex-atacante Aldrovani participou do Podcast do Canal Figueiraço e reviveu momentos marcantes da sua carreira, especialmente os anos de Figueirense, além de compartilhar sua nova fase profissional como fisioterapeuta.
Aldrovani iniciou a entrevista agradecendo o convite, explicando que a participação havia sido adiada devido aos compromissos com a faculdade. “Eu estava sem tempo por causa da faculdade e estágio e aula à noite, então ficava complicado, mas agora já estamos formado, fisioterapeuta”, contou.
Formado em fisioterapia pela Estácio de Sá, Aldrovani revelou que a decisão de voltar a estudar veio de uma conversa com o filho Bruno. “Meu filho falou: ‘Pai, você nunca pensou em fazer de repente fisioterapia? Na mão de quantos fisioterapeutas você passou?'”, relatou.
Sobre sua relação com o futebol, Aldrovani foi direto ao afirmar que não tem interesse em ser treinador. “Nunca tive o interesse, não é agora que eu vou ter. Eu gosto da escolinha, gosto de mexer com as crianças, de estar brincando, procurando ensinar, passar para eles o que me ensinaram”, declarou.
Durante o bate-papo, o ex-jogador recordou sua chegada ao Figueirense, em 1998, e a histórica temporada de 1999, quando formou a dupla “Genial” ao lado de Genilson. “Eu fui o primeiro contratado do Figueirense em 99. Assinei o contrato e voltei para o Paraná. No começo do ano, a gente já veio para começar a treinar”, lembrou.
A temporada foi marcante. Aldrovani balançou as redes 33 vezes, superando Toninho Quintino e se tornando o maior artilheiro do clube em uma única temporada. “Me falaram: ‘Toninho marcou 32 gols em um ano, você está com 31. Se fizer dois gols, você passa’. Eu nem sabia disso”, contou.
Sobre a final do Campeonato Catarinense de 1999, Aldrovani descreveu a emoção de jogar para um Scarpelli lotado. “Quando eu entrei em campo e o juiz apitou, esquecia de tudo. A concentração era ali. Agora somos nós que vamos ter que fazer”, afirmou.
Além do título estadual, Aldrovani destacou a parceria com Genilson: “Era uma conexão sem vaidade. A gente queria era ganhar. Não tinha essa de quem ia fazer o gol”.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de voltar a trabalhar em clubes, Aldrovani foi categórico: “Joguei 20 anos, não tinha sábado, não tinha domingo. Agora que eu tô tranquilo junto com a família, eu vou acordar 6, 7 horas da manhã para ir jogar? Não. Eu prefiro ficar no meu canto, curtir minha família”.
Mesmo afastado do profissionalismo, Aldrovani segue envolvido com o esporte. Ele mantém uma escolinha de futebol e pretende conciliar a rotina de professor com a nova profissão de fisioterapeuta: “Agora vamos começar uma outra profissão depois dos 50. Não é fácil, mas tive ajuda de muita gente”.
Veja o papo completo:
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