Foto: Victor Souza/Tombense FC
“I
nsanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Começo a Coluna do Furacão desta semana com a famosa frase eternizada por Albert Einstein. A Série C começou, meus amigos. Já se foram duas rodadas, mas as críticas sobre a falta de postura e concentração do “Ex-quadrão Alvinegro” são as mesmas de tempos atrás. Exatamente, Ex-quadrão, porque o Esquadrão, infelizmente, está apenas em nossas memórias.
Poderia chamar de decepcionante o empate contra o limitado time da Ponte Preta, em casa, diante do maior público da Série C até então, mas creio que o termo mais adequado é “brochante”. Foram mais de 7.200 alvinegros presentes na pataquada inaugural da Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro. Estes presentes de corpo, bem como tantas outras dezenas de milhares de almas alvinegras, reduziram exponencialmente suas expectativas após a frustração da primeira rodada. Mesmo assim, não estavam preparados para o que estava por vir.
Se limitado era o time do interior paulista, que certamente comemorou o ponto arrancado no Scarpelli, limitadíssimo podemos chamar o Tombense Futebol Clube, que balançou as redes três vezes na primeira etapa em ritmo de coletivo apronto. A reação alvinegra na etapa complementar foi para enganar bobo. Aconteceu muito mais pela acomodação do time mandante do que pelo ímpeto dos derrotados.
Precisa ser titular
Se me perguntarem qual a escalação ideal do Figueirense, direi: Gabriel Santiago e mais 10. O melhor e mais regular jogador do Furacão no Campeonato Catarinense passou por problemas físicos, é fato. Por isso dou um desconto para sua ausência entre os 11 iniciais nas duas primeiras rodadas. Fato é que, quando entrou, foi o melhor do time, novamente. João Lucas no banco e Santiago entre os titulares para ontem, professor.
Fritura no comando
Poucas vezes, talvez nenhuma, vi um treinador do Figueirense se reabilitar frente a um nível de fritura tão grande quanto ao que vive Thiago Carvalho. Reafirmo o que já disse em outros momentos: mas sua teimosia parece estar cavando a própria cova. Sem tantos nomes disponíveis no mercado — ainda mais depois da ida de Júnior Rocha ao Caxias – lhe daria mais uma ou duas chances. Contudo, o sinal amarelo está aceso, e caso o treineiro não acelere a máquina que tem em mãos, vai ficar para trás.
Primeiras vezes sem primeiros erros
Diferente da célebre canção da boa banda Capital Inicial, o Figueira pode ver seu passado inteiro, e apesar de não ser capaz de parar de chover nos primeiros erros, tem a oportunidade de não os repetir na próxima partida, o primeiro confronto da história entre Retrô e Figueirense, às 19h30 deste sábado (26), na Arena Pernambuco. É hora de fazer o corpo e a mente dos torcedores alvinegros virarem sol.
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