Foto: Allan Max / CSA
E
m um duelo pela 13a rodada da Série C, o Figueirense arrancou um empate por 1 a 1 diante do CSA, neste domingo (20), no Estádio Rei Pelé, em Maceió. A equipe catarinense saiu na frente ainda no primeiro tempo, mas acabou sofrendo o empate na segunda etapa e somou seu quarto jogo consecutivo sem derrota.
Na entrevista coletiva após a partida, o técnico Pintado elogiou a atuação da equipe, sobretudo na etapa inicial, e destacou a estratégia de marcação alta para neutralizar a saída apoiada do adversário. “Esse foi o nosso trabalho durante a semana, dificultar esse trabalho do CSA”, afirmou o treinador, reconhecendo que faltou manter o ritmo no segundo tempo.
Sobre as mudanças realizadas na etapa final, Pintado admitiu que o time perdeu força ofensiva e não conseguiu manter a vantagem. “Mais uma vez a gente sai na frente e não tem força para sustentar. Isso passa por alguns detalhes que a gente vai continuar trabalhando e discutindo”, explicou. Segundo ele, o Figueirense teve dificuldade em encontrar o “último passe” e os jogadores de criação não renderam como o esperado.
Apesar de o CSA ter tido mais posse de bola e volume ofensivo, o treinador ressaltou a entrega dos atletas e evitou tratar o resultado como um tropeço. “Ao mesmo tempo que a gente soma um ponto, a gente deixa escapar dois que podem fazer muita diferença lá na frente. Mas estamos mais próximos das vitórias do que das derrotas”, afirmou.
Pintado também rebateu a ideia de que o recuo do time foi uma estratégia deliberada após o gol: “Foi muito mais uma força realmente do CSA de nos empurrar para trás do que a gente ter jogado assim por escolha. Nossa ideia era manter a postura ofensiva.” Questionado sobre as ausências para o próximo compromisso, o técnico confirmou que Lucas Dias e Gabriel Santiago estão suspensos e sinalizou que pretende manter o modelo tático: “Não quero mudar nossa maneira de jogar. Temos jogadores preparados para entrar. O Douglas e o Wellington são as primeiras opções.”
Quanto a reforços, Pintado revelou que um novo lateral-esquerdo e o atacante Hyuri, ex-Volta Redonda, estão com negociações bem encaminhadas: “São reforços que estão praticamente resolvidos, importantes tecnicamente e viáveis financeiramente.” O treinador também destacou as boas entradas de Renan, Flávio e Ramon durante a partida, mas descartou adotar um meio-campo com três volantes como esquema-base: “São situações que a gente usa por necessidade. O Flávio entrou muito bem, o Ramon tem qualidade, e o Johnny mantém a regularidade. Mas não acredito que a gente vá manter isso.”
Com o resultado, o Figueirense segue vivo na briga pelo G8 da Série C. A equipe agora volta suas atenções para o confronto contra o Anápolis, na próxima rodada, no Orlando Scarpelli
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