Foto: Divulgação
U
m dia após a derrota para o Tombense, por 3 x 2, o Figueirense volta a campo para mais um momento decisivo. Desta vez, saem as chuteiras e gramados, entram os sapatos e a tribuna. Isso porque nesta terça-feira (22) o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) julga o recurso da Ação Popular sobre a transferência do terreno do ginásio Carlos Alberto Campos, em sessão aberta ao público, às 14h.
A Ação Popular nº 5061084-62.2024.8.24.0023 sustenta que há ilegalidade na transferência do imóvel, que estava em posse da Prefeitura de Florianópolis. Em junho de 2024, o clube teve a posse transferida para seu nome, após o pagamento de uma dívida com o poder público municipal.
Pouco mais de um mês depois, uma liminar suspendeu a transferência do imóvel, já em resposta à dita Ação Popular impetrada por Rafael da Rosa Braga. O desembargador Jairo Fernandes é o relator da sessão de hoje e o pedido da ação popular é de que o imóvel só seja transferido uma vez definida sua situação de bem público ou não.
Importância do imóvel
O Conselho Deliberativo do Figueirense já aprovou a transferência do terreno para a SAF do clube. A Clave, empresa que tem o interesse na compra das ações da SAF alvinegra, já deixou claro que só fará o aporte do recurso quando obtiver a propriedade do terreno. “A Clave está preparada para fazer o aporte. Assim que tivessem as três condições que existem desde o início (Recuperação Judicial homologada, transferência das propriedades do estádio Orlando Scarpelli e do terreno do ginásio para a SAF) o aporte seria feito”, disse o CEO do clube, Enrico Ambrogini, em entrevista ao Debate Diário no último dia 10.
O assunto veio à tona depois de o clube não realizar o pagamento da primeira parcela de sua RJ. Um dos motivos, o principal, é a falta de recurso vindo da investidora. No pedido de embargo à justiça, o clube pede que a justiça retire as restrições (penhoras) para que o ginásio possa ser transferido à Clave. O imóvel está como garantia para diversos credores da RJ.
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